terça-feira, 25 de junho de 2013

Língua de faca

Enquanto as críticas fomentam em tua boca
Esfomeada e pálida alimenta-se de migalhas
De gritos passivos, imaculados...
finos e afiados como uma faca
Que se encrava, mas não afaga

Daquela que mendiga esforços;
Que teme a luta;
Mas que a língua fere;
Que os discursos retalham...

Sem nem mesmo o porquê
Saberás que brota no peito 
Daqueles que tu temas em cortar
Um sentimento genuíno 
No qual justifica a razão!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O grito dos oprimidos

As vozes se confundem
Gritando em uma só ordem
Todos igualmente Diferentes
Clamando pelos que sofrem

Não há dimensão
Nem se devem cobrar alvará!
Apenas estamos afastando
Qualquer grito de cale-se
Que transborda em sangue!

Esse é o grito dos oprimidos
Dos sujos e mal lavados
Dos violentados, desprivilegiados 
De todos que sofrem na pele
Toda negação, todos "não podem"

Lagrimas que se misturam
Entre raiva e lacrimogêneo
Escorrem dos rostos enfurecidos
Que gritam encorajados 
E que lutam com unhas e dentes
Pelo futuro da nação!