quinta-feira, 25 de abril de 2013

O Banquete


São os mesmo rostos
Pintados por um azul anil
Escondendo as noites que os revelam
O quanto sombrio lhes pertence.

Em meio às sobras e os restos,
São todas tão cruás,
São todos tão frios...
Alimentando-se apenas por um prato,
Um banquete de mentiras
Que os enganam pela fome
De uma verdadeira liberdade.

São apenas pobres ricos
Vigiados pelo poder
Do inanimado capital.

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