São os mesmo rostos
Pintados por um azul anil
Escondendo as noites que os revelam
O quanto sombrio lhes pertence.
Em meio às sobras e os restos,
São todas tão cruás,
São todos tão frios...
Alimentando-se apenas por um prato,
Um banquete de mentiras
Que os enganam pela fome
De uma verdadeira liberdade.
São apenas pobres ricos
Vigiados pelo poder
Do inanimado capital.
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