domingo, 21 de abril de 2013

O Fruto


Nem toda fruta amadurece
Entre a carne e o caroço
Esverdeados de imaturidades
Continuam reduzidas aos âmagos infantis

Todos esses ensaios ao perfeito
Escondidos sobre uma casca de aparecias
Reprimem-se aos modelos; 
Rasos, Frágeis e superficiais... 
Paginas em branco entre uma bela capa,
Nada mais interessa.

Tragando fumaças escuras
Expelidas junto as suas almas
Que agora já não encontram mais espaço
Em um corpo tomado por vaidades
Sufocam-se em meio aos seus egos
Presos a todos esses padrões sociais.

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