Às vezes todos os pesos estão em minhas costas
Como se carregasse o mundo inteiro comigo
E as agonias virassem respostas
De todas as aflições que já não sei lidar
Correntes que me prendem ao chão
Em insistentes tentativas de caminhar
Machucam meus pés e mãos
Que sangram em afluência!
Palavras, Palavras, Palavras...
Todas jogadas ao vento
Como se de nada valessem
E com desculpas sempre curassem
Mas os pesos ainda me envergam
Não podendo te oferecer mais nada
Não podendo te oferecer mais nada
Apenas como se a cada verso
Pudesse suspirar aliviado.
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