Encobre-se sob os lençóis
Tateando objetos no escuro
No fastígio do seu ego
Não vê nada além de si
Passando por cima dos que deitam no chão
Pisando em cabeças e braços
Para manter as vaidades e arrogâncias
Que precisa alimentar
Se nega a perceber
Que não existe amor na posse
A não ser uma ilusão
De um egoísmo compartilhado
“Do seu...”
“Do meu...”
Mas nunca do nosso.
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