sábado, 16 de fevereiro de 2013

A pureza de um menino

Venho sangrando por dentro,
Alucinações brotam em mim.
Minha doença é de um menino, 
Que acredita nas pessoas 
traduzindo a inocência de uma criança.

Tento não me fazer escravo,
Mas vem me consumindo, corroendo o interior!
Dentre os piores sintomas,
Brota a hipocrisia, como o mais nocivo.

Desperdiço prantos ao léu
Não merecem, mas me tornam doente
É inevitável, acredito nas pessoas,
Mesmo as que me ferem por dentro.
A dor que tenho no peito,
São resquícios das cinzas
Que venho acumulando.

Mas continuo crendo nas pessoas,
Mesmo moendo minhas esperanças,
Sementes que exprimem insatisfações,
Consigo ter fé nelas,
Afinal, nem sempre precisamos de motivos.

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