Estou pensando em começar a ser
mais eu mesmo
Mas a confusão imprime minha alma
Faz com que possibilidades sejam
regadas
Que sonhos jamais sejam refutados
Preciso encarnar em mim, o meu
verdadeiro eu
Mas não consigo me achar
de forma tão leal
Não
sei quem de fato sou, mudo a cada estante
Como
uma cobra vivo jogando fora minha casca
Eu
não sei quem de fato sou
Minha
moral é implantada para se ter uma verdade
Do
que é certo ou errado, mas do que quero mesmo fazer
Muitas
coisas me fazem bem, mas a indecisão
Desobstrui
as lagrimas guardadas em meu coração
Eu
de fato não sei, se realmente sou como gostaria de ser
Meus
sonhos frustrados demonstram minhas incapacidades
Meu
medo supera o meu desejo do não arrependimento
Minha
ansiedade se auto alimenta
Produzindo
dentro do mesmo, o que te sustenta
Ah...
Se eu conseguisse descobrir o que de fato sou
Se
realmente sou o poeta apaixonado
Cheio
de duvidas e frustrações, que me afogam em mim mesmo
Com
versos simples carregados, necessitando do afago
Querendo descobrir em mim mesmo
As
respostas de minhas inquietudes e o conforto d’alma
Escrevendo
e liberando os sentimentos guardados
Que
me ajuda à admitir, todo o peso em que carrego
Todo
o peso que me prende aos meus versos.
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