quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Em meio a lama.


Mergulho nesse lamaçal
Sem esperanças de enxergar,
De nada adianta abrir os olhos
Eles não iram me ajudar, não agora.

Não adianta ser tomado pelo desespero,
Relaxar é a única maneira de sair.
Vejo pessoas se afundado em agonias,
Na esperança de chegar à superfície.

Na lama não há sentidos!
Poucos conseguem escapar de fato,
Às vezes as ilusões os levam pela correnteza.
Mas sei que nada me prende a lama,
Me protejo em muros que construí, 
Para que não seja levado, feito outro qualquer. 

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